Praça da Concórdia em Paris

Praça da Concórdia em Paris

Tempo de leitura: 17 minutos

Praça da Concórdia em Paris. História da 5° praça Real da capital, antiga Place Louis XV, apelidada durante a Revolução Francesa (1789-1799) de Place de la Révolution, mudando novamente em 25 de outubro de 1795 no último dia do governo provisório da “Convention”, (regime político que proclamou a 1° República na França e substituiu a Assembleia legislativa), para Place de la Concorde, como sinônimo de paz e união da nação pelos ideais de liberdade, fraternidade e igualdade.

Depois da queda de Napoleão (1804-11814/1815) e com a volta da monarquia, foi chamada de Place Louis XVI em homenagem ao rei guilhotinado (ainda existe uma inscrição quase apagada na esquina da rue Boissy-d’Anglas, na parede esquerda do Hotel de Crillon).

Praça da Concórdia em Paris
Placa “Place Louis XVI”, um pouco apagada, na Praça da Concórdia com a Rue Boissy-d’Anglas.

Mas a estátua que havia sido projetada não chegou ser realizada, por causa da Revolução de Julho de 1830 e a subida ao trono de Luís Filipe I (1830-1848), que renomeou como em 1795, pelo nome definitivo que conhecemos hoje: Place de la Concorde.

Primeira Praça.

Praça com formato octogonal, com 360 metros de comprimento e 210 metros de largura é a maior praça de Paris. Localizada na margem direita do rio Sena, centralizada entre avenida dos Champs-Élysées e o jardim das Tulherias (lado Leste-Oeste), a Igreja da Madalena e a Assembleia Nacional (lado Norte-Sul).

A ideia da construção da Praça Luís XV surgiu em 1748 da vontade popular em homenagear o restabelecimento do rei Luís XV (1715-1774) que ficou gravemente doente durante sua estadia na cidade de Metz.

Praça da Concórdia em Paris
Praça Luís XV (1758), projeto de Ange-Jacques Gabriel (1715-1774).

Em 1753, um concurso foi aberto para construção da praça, onde somente os membros da Academia de Arquitetura poderiam participar. O projeto ganhador foi do arquiteto preferido do rei, Ange-Jacques Gabriel (1698-1782).

Estátua equestre de Luís XV(1763).

Realizada pelo escultor Edmé Bouchardon (1698-1762) somente foi finalizada após sua morte, pelo escultor Jean-Baptiste Pigalle (1714-1785).

“Estátua equestre de Luís XV, de Edmé Bouchardon e Jean-Baptiste Pigalle, Praça Luís XV.
Gravura de Louis-Jacques Cathelin (ca. 1739-1804). Coleção: Gallica (BnF).

Inaugurado em 20 de junho de 1763 virada para o Jardim das Tulherias (leste), a estátua do rei estava representado vestido no estilo romano, coroado pelos louros da glória e tinha um pedestal (base) ornado com baixos-relevos do arquiteto Jean Chalgrin, (1739-1811) evocando as virtudes do rei: a Força, a Justiça, a Prudência e a Paz.

Em volta da Praça Luís XV foram construídos pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel as fachadas dos dois grandes idênticos edifícios entre 1757 e 1774.

Praça da Concórdia em Paris
Antiga Praça da Luís XV, atual Praça da Concórdia. Projeto de Ange-Jacques Gabriel (1715-1774).

De uma lado, o Palacete do Guarda-Móveis (Hôtel du Garde-Meuble). Edifício onde se guardavam artigos preciosos de vários palácios e castelos reais excedentes como: tapeçarias, móveis, objetos de arte e joias da coroa.

Invadida e saqueada durante a revolução francesa (13 de julho de 1789), o edifício mudou completamente de função tornando-se o Ministério da Marinha. Em 2015, com a mudança do ministério para um outro local e após longos anos de restauração (2017 a 2020), o Hôtel de la Marine tornou-se um Museu, aberto ao público.

Praça da Concórdia em Paris
Museu da Marinha, antigo Ministério da Marinha e Guarda móveis da rainha. Foto: Site do museu.

Um edifício idêntico que se encontra do outro lado da rua Royal, (vizinho do Museu da Marinha), foi construído para ser a sede da Casa da Moeda da França (Hôtel de la Monnaie), mas transferido antes da sua instalação para o atual Quai de Conti, próximo a Ponte Neuf.

O edifício foi então dividido em quatro partes (lotes) e vendido a particulares, com a obrigação de se construir Palacetes (Hôtels) particulares por trás da única fachada projetada pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel.

Praça da Concórdia em Paris
Hotel de Crillon e Empresas privadas na Praça da Concórdia, Paris. Foto: Pline.

Que resultou nos 4 palacetes: Hôtel de Coislin, Hôtel du Plessis-Bellière, Hôtel Cartier e o Hôtel d’Aumont.

O Palacete (Hôtel) de Coislin (esquina com a rua Royale) é hoje propriedade de um grupo de investidores do Catar (Emirado do Oriente Médio), que aluga o espaço para empresas particulares.

Os Palacetes du Plessis-Bellière e Cartier foram unidos e hoje é a sede do Automóvel Clube da França (Automobile Club de France).

O Palacete d’Aumont, (esquina com a rue Boissy d’Anglais) foi adquirido em 1788 por François Félix de Crillon (1748-1820) e vendido em 1907 pelos seus descendentes para ser transformado no famoso e luxuoso: Hotel de Crillon. Propriedade atual de um membro da família real saudita, Mutaib Ben Abdallah Ben Abdelaziz Al Saoud.

Com a subida ao trono de Napoleão Bonaparte I (1804-1815), primeiro imperador da França, nenhuma alteração urbana e arquitetônica ocorreu na praça.

Praça da Concórdia, no reinado de Luís XVIII.

Com a volta da monarquia, o rei Luís XVIII (1814/1815-1824) planejou que fosse construído um monumento em homenagem ao seu irmão o rei Luís XVI (1774-1773) o guilhotinado. Mas ao falecer em 1824 foi seu outro irmão Carlos X (1824-1830) que ficou encarregado de construir e financiar o monumento na praça.

Apesar de mudar nome agora para Praça Luís XVI, o monumento nunca foi erguido.

Praça da Concórdia, no reinado de Carlos X.

O vice-rei do Egito, o paxá Maomé Ali (1789-1849) embalado pelas descobertas científicas na Europa e conhecendo a paixão de Carlos X pelas antiguidades egípcias achou oportuno fazer uma aliança diplomática e militar com a França contra a ameaçadora Inglaterra.

“Praça Luís XV ” (1829), de Giuseppe Canella (1788-1847). Museu Carnavalet, Paris.

Desta forma ofereceu três presentes bem originais e exóticos ao rei: Uma girafa, chamada Zarafa, uma dezena de múmias em seus sarcófagos de granito para ser expostos no Museu do Louvre e dois obeliscos do Templo de Luxor.

Zarafa, a 1° girafa da França ficou muito famosa no jardim botânico de Paris (“Jardin des Plantes“). Morreu em 1845.

As múmias foram recebidas em grandes pompas pelo rei Carlos X, em 1827. Após que os sarcófagos serem abertos e expostos por alguns dias ao público acabaram se decompondo rapidamente em míseros cadáveres ordinários. Restando somente duas que hoje se encontram por acaso na cripta da praça da Bastilha, (clique aqui para ler meu outro artigo, sobre elas).

Obelisco de Luxor, no reinado de Luís Filipe I.

Dos dois Obeliscos de Luxor oferecidos do Templo de Karnac (que significa, “o melhor de todos os lugares”), devido ao peso (227 toneladas), altura (23 metros) e as dificuldades de transportes pelo rio Nilo, mar Mediterrâneo, mar Atlântico, rio Sena, somente um obelisco pode chegar em Paris em 1836, já no reinado de Luís Filipe I (1830-1848).

Segundo Obelisco de Luxor, que ficou no Templo de Karnac, no Egito. Foto: Ad Meskens.

O rei viu nesse Obelisco uma oportunidade para fazer uma propaganda política de seu governo para que a população o vissem como o rei dos franceses e não como rei da França. Foi nesse momento que ele mudou definitivamente o nome para Praça da Concórdia.

Foram dois anos de viagem, 12.000 km e três anos para desmontagem e montagem na praça. Acabou sendo inaugurada somente em 25 de outubro de 1836.

“Elevação do Obelisco em 25 de outubro de 1836”, de François Dubois  (1790–1871). Museu Carnavalet, em Paris.

Com o tempo e muitas controvérsias o governo da França acabou recusando ir buscar o segundo Obelisco até a devolução oficial em 26 de setembro de 1981 feita pelo Presidente da França na época, François Mitterrand (1916-1996).

Em 1998. a pequena pirâmide de pedra que encontra-se no alto do obelisco foi recoberta com folhas de ouro (23,5 quilates).

Detalhe ponta Obelisco. Praça da Concórdia, Paris.

O Obelisco de Luxor é um símbolo muito antigo chamado “ben-ben” que representa o 1° pedaço de terra surgido do caos no momento da criação do mundo pelo Sol.

Praça da Concórdia em Paris
Obelisco de Luxor, na Praça da Concórdia. Foto garyphr.

Portanto era de costume decorar o “Obelisco/Sol“, com alegres babuínos na sua base com a função de guiar e dar assistência todos dias ao sol para entrada do mundo diurno.

Fragmento desses quatro babuínos de pedra, pesando 5,7 toneladas vieram juntos com o Obelisco de Luxor. Representados com as mãos levantadas aplaudindo, cantando e honrando o nascer do Sol.

Como o sexo deles estavam eretos, (simbolicamente excitados pela nascer do sol), o rei Luís Filipe I, preferiu não deixá-los expostos na praça para não chocar a sociedade da época e ordenou que fossem levado para o Museu do Louvre. Hoje se encontra no Museu do Louvre Lens, norte da França.

Os quatro babuínos da base do Obelisco de Luxor. Museu do Louvre Lens.

A base atual de granito rosa, ilustra em duas de suas faces, a história do transporte e montagem do Obelisco na Praça da Concórdia e nas outras duas faces, uma auto-homenagem do próprio Luís Filipe I que patrocinou a viagem do Obelisco do Egito até Paris.

Praça da Concórdia por Hittorff.

Entre 1836 e 1846, o arquiteto francês de origem alemã, Jacques Ignace Hittorff (1792-1867) transformou toda decoração da praça, preservando o desenho original do primeiro arquiteto da praça, Jacques-Ange Gabriel.

Foram instalados duas fontes monumentais no centro da praça, lampadários e oitos estátuas realizados por vários artistas escultores convidados por Hittorff para embelezar a praça.

As duas fontes da praça.

Inauguradas em 1° de maio de 1840, simbolizam a engenharia naval e a navegação pelos rios e mares da França, são elas:

Fonte Fluvial ou Fonte dos Rios localizado próximo ao Museu da Marinha e Hotel de Crillon apresentam estátuas alegóricas colossais representando a agricultura, indústria e a navegação fluvial com elementos menores da natureza como a uva, o trigo, frutas e flores, irrigadas pelos rios.

Praça da Concórdia em Paris
Fonte dos Rios da Praça da Concórdia. Foto: JuanS83.

Fonte Marítima ou Fonte dos Mares: Localizado mais próximo rio Sena é composta por seis figuras colossais representando o oceano com o mar Mediterrâneo, a pesca de peixes, corais, pérolas e conchas. Os cisnes se misturam com três alegorias (gênios) que simbolizam o transporte, o comércio e a astronomia.

Praça da Concórdia em Paris
Fonte dos Mares, na Praça da Concórdia. Foto: Manulevy.

Para a realização dessas fontes, Hittorff contou com vários escultores: Jean-François-Théodore Gechter (1795-1844), Honoré-Jean-Aristide Husson (1803-1864), François Lanno (1800-1871), Nicolas Brion (1799-1863), Auguste-Hyacinthe Débay (1804-1865), Antoine Desboeufs (1793-1862), Jean-Jacques Feuchère (1807-1852), Antonin-Marie Moine (1796-1849), Carle Elshoecht (1797-1856) e Louis-Parfait Merlieux (1796-1855).

Colunas Rostrais e lampadários.

Na antiga Grécia e na antiga Roma as colunas “Rostrais” (em latim “Rostrum”, proas de navios, em português) eram erguidas na cidade para comemorar vitórias navais. Instaladas na parte mais alta das colunas, exibiam a frente dos navios capturados em batalhas.

Na Praça da Concórdia, o arquiteto Jacques Hittorf (1792-1867) após convidar renomados escultores para decorar as duas fontes que havia projetado (Fonte dos Rios e a Fonte dos Mares), continuou com sua ideia de criar uma atmosfera marítima para Praça, em homenagem ao Ministério da Marinha, localizado na praça.

Foram portanto então projetadas dezesseis (16) Colunas Rostrais em ferro fundido de 9,60 metros com lampadários dispostas simetricamente no entorno da praça. Todas instaladas sobre um pedestal de pedra compostos por três partes (seções):

Praça da Concórdia em Paris
Coluna Rostral e lampadário da Praça da Concórdia. Foto: Magdalena Martin.

Seção inferior ornamentada de cada lado por duas proas de navios (“rostres“) encimadas por um lampadário respectivo.

Praça da Concórdia em Paris
Seção intermediaria de uma Coluna Rostre e seu lampadário da Praça da Concórdia. Foto: Arnaud Frich.

Seção intermediária composta por uma coluna canelada.

E uma terceira seção composta por um capitel de ordem mista decorada por quatro “mascaron” (mascarão de rostos femininos) encimada por um globo lampadário em forma de farol.

Praça da Concórdia em Paris
Seção superior de uma Coluna Rostre e seu lampadário da Praça da Concórdia. Foto: Arnaud Frich.

As 8 estátuas de mulheres representado cidades francesas.

Em volta do Obelisco de Luxor, em cada canto da praça se encontram oito estátuas de mulheres em pedra, de vários escultures, representando as principais cidades da França:

Estátuas de Brest e Rouen, por Jean-Pierre Cortot (1787-1843).

Segundo alguns historiadores, em frente a a estátua de Rouen era local onde se encontrava a guilhotina que executou Luís XVI em 21 de janeiro de 1793.

Estátuas de Lyon e Marselha, por Pierre Petitot (1790-1852).

Estátuas de Bordeaux e Nantes, de Louis-Denis Caillouette (1794-1862).

Estátuas de Lille e Estrasburgo, por James Pradier (1790-1852).

O escultor Pradier fazendo uma homenagem ao rei Luís Filipe I (1830-1848) pela decisão da renovação da Praça da Concórdia, usou como modelo para estátua de Lille, a quarta filha do rei, a princesa Clementina de Orléans (1817-1907).

A modelo de Estrasburgo foi representada pela atriz Juliette Drouet (1806-1883), amante do escultor Pradier, na qual tiveram uma filha, chamada Claire Gauvain (1826-1846), depois foi também amante do escritor Victor Hugo (1802-1885). 

Os dois Leões da Praça da Concórdia:

A escultura dos dois leões em mármore de Carrara, do escultor italiano Giuseppe Franchi (1731-1806) foram realizadas em 1806 e instaladas em 1819, no alto de uma base em pedra, junto ao muro que divide a Praça da Concórdia e o Jardim das Tulherias.

Cada um, com sua grande juba cacheada, uma forte musculatura aparente na barriga e patas, olhando para baixo em direção a rua em posição de guarda.

Símbolo de força e coragem, o leão sempre foi muito representado na antiguidade com guardiões e protetores de templos, palácios, santuários, tronos e entradas para lugares importantes.

No caso dos dois leões de Giuseppe Franchi, eles protegem e guardam a Praça da Concórdia e os dois centros de artes que se encontram dentro do Jardim das Tulherias, um em cada lado, o “Jeu de Paume” e “Museu de l’Orangerie“.

Cavalos de Marly.

Em 1739, bem em antes das duas reformas da Praça da Concórdia, o rei Luís XV (1715-1774), encomendou ao escultor Nicolas Coustou (1658-1733), um grupo de esculturas equestres: “Mercúrio (Guerra) e a Fama (Renommée) montando o cavalo alado Pégaso” (mitologia grega), para o Castelo de Marly.

Em 1793, após escaparem aos saques durante a revolução francesa (1793), sob ordens do pintor Jacques-Louis David (1748-1825) foram transportados em 1795, para Praça da Concórdia e erguidas em cada lado da calçada, na entrada da Avenida dos Champs-Élysées.

Praça da Concórdia em Paris
Réplica em mármore do “Mercúrio montando o cavalo alado Pégaso”, de Michel Bourbon. Foto: mademoizelle_.m.

Em 1984 acabaram sendo transferidas ao Louvre pois temiam que pudessem serem danificadas por vândalos, e no mesmo local foram instaladas réplicas em mármore, do escultor Michel Bourbon.

Relógio solar na Praça da Concórdia.

Você já notou numerais romanos imponentes nos paralelepípedos da Praça da Concórdia?

Vídeo do algarismo romano do Relógio Solar da Praça da Concordia, realizado por Norba Zamboni.

As linhas de bronze e seus algarismos romanos fazem parte de um gigantesco relógio de sol, cujo o Obelisco de Luxor tem a função de agulha do ponteiro para marcar as horas do dia.

Projeto que havia sido abandonado duas vezes por causa da Primeira e Segunda Guerra Mundial, acabou sendo realizado em 21 de junho de 1999 durante o solstício de verão, para marcar a passagem do ano 2000.

A sombra do mostrador parte do Obelisco de Luxor cruzando a praça para seguir sobre uma linha de bronze até chegar no indicador da hora solar marcada no solo em algarismo romano, indo do número VII ao XVII.

A precisão da hora depende da data, pois somente alguns dias do ano coincidem com a hora correta (solstícios ou equinócios).

Gostaria de conhecer a Praça da Concórdia em Paris e outros locais? Clique no botão abaixo para mais informações ou no botão do Whatsapp para um contato mais dinâmico. Até breve! Tom Pavesi!

Foto capa: Mattia Dello Spedale Venti.

Fonte:

  • “La place de la Concorde se souvient: Mémoires d’un haut lieu de l’histoire de France”, de Michel Faul (Ed. Sotéca, 2020).
  • “Dictionnaire historique des rues de Paris”, de Jacques Hillairet (Ed. de Minuit, 1997).
  • “Place de la Concorde”, no site Wikipédia em francês.

9 Comentários


  1. Perfeito. Lindo artigo. Como sempre, bem explicado em detalhes. Um abraço.

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  2. Olá Tom Pavesi. Conheço um pouco de Paris, inclusive essa praça. O seu texto é espetacular. Obrigada.

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  3. Uma vez mais,um excelente artigo sobre a Cidade Luz.
    Parabéns e muito obrigada pela partilha de conhecimento.

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  4. Oi Tom, adorei cada descrição, pois fiquei tentando imaginar os momentos, os detalhes e juntar com o que eu lembro. Da proxima vez, espero poder contar com a sua expertize.
    Obrigada pelo texto.

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  5. Muito encantador ! Os europeus conservam sua história em suas memórias e monumentos . São povos que têm sua identidade fortemente desenhada e respeitada. Muito grata pelo envio do texto e das imagens . Só me resta aguardar a passagem desta tempestade pra poder conhecer lugares tão belos adornados por não menos belas histórias .

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    1. Olá Maria Helena! É verdade que a preservação do Patrimônio na Europa são exemplos a serem seguidos por todas as nações do mundo, sobretudo no Brasil, pouco respeitada. Eu como guia e arquiteto tenho uma grande satisfação em contar suas histórias e a suas riquezas. Obrigado pelo seu significativo comentário!

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  6. Parabéns! Gostei muito da leitura do seu texto! Quando voltar lá, será com novo olhar!! Obrigada.

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  7. Riqueza de detalhes. Cada vez me convenço de que a gente vê e não consegue um olhar de tudo. Quantas vezes estive nesta Praça com guias nas mãos, pesquisas e não vi tudo? Obrigada!

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    1. Oi Venus! Obrigado pelo seu comentário! Com certeza Guia de livro e bem diferente de um Guia humano e historiador. Nos pequenos guias livros, muita coisa não é contada e outras se perdem na redação do texto. Agora tendo eu como guia por exemplo, os detalhes procuro sempre destacá-los. Abraços!

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